Diferenças FARMACOLÓGICAS entre o Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático

Os sistemas nervosos autônomos simpático (SNAS) e parassimpático (SNAP) desempenham papéis cruciais na regulação das funções viscerais do corpo. Embora ambos utilizem acetilcolina como neurotransmissor nos neurônios pré-ganglionares, suas diferenças farmacológicas tornam-se evidentes nos neurônios pós-ganglionares e nos órgãos efetores.

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Foto gerada por inteligência artificial de uma figura 3D de um homem segurando a cabeça com o cérebro em destaque.
Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático - Imagem retirada da internet

Vamos exploramos as diferenças farmacológicas entre os sistemas nervosos autônomos simpático (SNAS) e parassimpático (SNAP). Focamos nos neurônios pós-ganglionares, destacando os neurotransmissores envolvidos e os tipos de receptores encontrados em cada sistema. Também discutimos como determinadas drogas podem mimetizar os efeitos desses sistemas no corpo humano.

Neurônios Pós-Ganglionares:

  1. SNAS: Os neurônios pós-ganglionares no sistema simpático liberam noradrenalina, interagindo com receptores adrenérgicos nos órgãos efetores. Este processo é fundamental para a resposta de “luta ou fuga”, aumentando a frequência cardíaca, dilatando as vias aéreas e redistribuindo o fluxo sanguíneo.
  2. SNAP: Em contraste, os neurônios pós-ganglionares no sistema parassimpático liberam acetilcolina, que se liga a receptores colinérgicos. Este sistema promove a “descanso e digestão”, diminuindo a frequência cardíaca, estimulando a atividade digestiva e conservando energia.

Efeitos das Drogas:

  • Simpaticomiméticas: Drogas como a adrenalina imitam os efeitos do SNAS. Quando administradas a pacientes em parada cardíaca, por exemplo, a adrenalina pode aumentar a frequência cardíaca e a força de contração do coração, auxiliando na reanimação.
  • Parassimpaticomiméticas: Drogas que imitam os efeitos do SNAP, como certos colinomiméticos, são usadas para estimular atividades parassimpáticas. Estas podem ser aplicadas para tratar condições como o glaucoma ou para aumentar a motilidade gastrointestinal.

Conclusão

As diferenças farmacológicas entre o SNAS e o SNAP são essenciais para a compreensão de como os neurotransmissores e os receptores específicos influenciam as respostas viscerais. A noradrenalina e os receptores adrenérgicos do SNAS contrastam com a acetilcolina e os receptores colinérgicos do SNAP, permitindo respostas corporais distintas. Conhecer essas diferenças é crucial para o uso eficaz de drogas simpaticomiméticas e parassimpaticomiméticas na prática clínica.

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